segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ridículo, inconstante, complicado, amor.

    Eis que de fato afirmo, não há nada mais ridículo que o amor. O amor que te leva a insegurança, que te salva e te leva a perdição, o amor que te leva a querer aquilo que não é seu e querer que aquilo que é seu não seja de ninguém.
   Não generalizo, não me refiro só ao amor entre um casal, antes fosse isso, falo do amor universal, dessa grande idiotice de se apegar a uma pessoa de tal forma que quando se passa na cabeça que pode perder-la um frio corre pela sua espinha, a cabeça doi, o estômago contrai, aquela terrível sensação de que seu mundo pode simplesmente desabar em segundos, milésimos até.
    Qualquer um esta sujeito a isso, e vai passar por isso. As vezes nem porque quer, ou deseja, as vezes ele só vem, te derruba, te levanta, te leva embora, te traz de volta. Talvez seja isso que me mate, a instabilidade, essa coisa de que agora está e na outra não está mais, essa revira-volta. Porque o amor não pode ser só uma coisa boa, ou simplesmente uma ruim ? Além de ridículo
 insiste em ser complicado ?





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